top of page

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Metodista do Sul – IPA, no Rio Grande do Sul. Graduanda no curso B.I. de Artes da Universidade Federal da Bahia. Atualmente trabalha na InterAGIR Cultural – Assessoria de Comunicação, também atua como produtora cultural e é editora chefe da revista eletrônica Acho Digno, revista sobre temática negra. Na área do audiovisual dirigiu o longa-metragem “O Caso do Homem Errado”, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. Documentário este que fez sua estreia nacional no 45º Festival de Cinema de Gramado. Ganhou melhor longa-metragem no 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro em Punta del Este. Em março de 2018, Camila de Moraes se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento. A primeira mulher negra foi Adélia Sampaio, em 1984, com o longa-metragem de ficção “Amor Maldito”. Em agosto de 2018, o documentário entrou na lista dos 22 filmes possíveis para representar o Brasil na categoria de filme estrangeiro na disputa pelo Oscar de 2019. O documentário “O Caso do Homem Errado” até o momento tem feito distribuição independente pelo Brasil e já circulou por 9 salas de cinema entre os estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Acre, Pará, Sergipe, Espírito Santo, Maceió e São Paulo. Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem “A Escrita do Seu Corpo”, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia. Produziu e co-roterizou o documentário “Mãe de Gay” vencedor de dois Galgos de Ouro no Festival de Gramado. Fez produção do curta-metragem de ficção “Marcelina - com os olhos que a terra há de comer”, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário “Poesia Azeviche”, de Ailton Pinheiro. No ano de 2016 participou de intercâmbio cultural em Nova Iorque, através do projeto Identidades Transatlânticas, realizado através do Edital Mobilidade Artística 2016, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) com objetivo de, "destrinchar os acontecimentos do ocidente negro para além das fronteiras territoriais e conseguir dialogar como bons aliados nesse mundo de cultura digital”. Camila de Moraes é gaúcha, mas reside em Salvador há oito anos.

 

Camila de Moraes, jornalista, diretora do documentário “O Caso do Homem Errado”, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. Se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento. A primeira mulher negra foi Adélia Sampaio, em 1984, com o longa-metragem de ficção “Amor Maldito”. Em agosto de 2018, o documentário entrou na lista dos 22 filmes possíveis para representar o Brasil na categoria de filme estrangeiro na disputa pelo Oscar de 2019. Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem “A Escrita do Seu Corpo”, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia. Produziu e co-roterizou o documentário “Mãe de Gay” vencedor de dois Galgos de Ouro no Festival Universitário de Gramado. Fez produção do curta-metragem de ficção “Marcelina - com os olhos que a terra há de comer”, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário “Poesia Azeviche”, de Ailton Pinheiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O CASO DO HOMEM ERRADO (2017) – PORTO ALEGRE

Direção: Camila de Moraes  / Duração: 1’17’’

 

SINOPSE

O documentário conta a história do jovem operário negro Júlio César de Melo Pinto, que foi executado pela Brigada Militar, nos anos 1980, em Porto Alegre. O crime ganhou notoriedade  após  a imprensa divulgar fotos  de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital. O filme traz o depoimento de Ronaldo Bernardi, o fotógrafo que fez as imagens que tornaram o caso conhecido, da viúva do operário, Juçara Pinto, e de nomes respeitados da luta pelos direitos humanos e do movimento negro no Brasil. Além do caso que dá título ao filme, a produção discute ainda as mortes de pessoas negras provocadas pela polícia. A Anistia Internacional, inclusive, fala de genocídio da juventude negra devido ao grande número de jovens negros assassinados pelas forças de segurança no País.

 

Ficha Técnica

Empresa Produtora: Praça de Filmes

Roteiro: Camila de Moraes, Mariani Ferreira e Maurício Borges de Medeiros

Produção Executiva: Camila de Moraes e Mariani Ferreira

Elenco: (Depoentes) Juçara Pinto, Paulo Ricardo de Moraes, Ronaldo Bernardi, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, João Carlos Rodrigues, Jair Kirschke, Edilson Nabarro, Renato Dornelles, Paulo Antônio Costa Corrêa, Waldemar Moura Lima, Vera Daisy Barcellos, Romeu Karnikowski, Aline Kerber

Direção de Fotografia: Maurício Borges de Medeiros

Direção de Arte: (Não tem)

Trilha Musical: Rick Carvalho

Montagem: Maurício Borges de Medeiros

Desenho de Som: Guilherme Cássio dos Santos

 

Classificação Indicativa: 10 anos

Sessão comentada com CAMILA DE MORAES

DESENHOS_Prancheta 1.png
dia 20 de novembro (terça-feira)
A segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento.
PHOTO-2018-11-07-16-13-25.jpg
bottom of page